José Cabrera, Diretor de I+D+i de Silos Córdoba, explica toda a tecnologia que há por trás da armazenagem de cereal, no espaço sobre agricultura e pecuária da rádio COPE Córdoba.
José Cabrera explica que a origem da empresa foi a fabricação de depósitos para armazenagem de cereal, porém que ao longo do tempo tem ido evoluindo para dar-lhe um enfoque mais orientado à gestão, tratamento e acondicionamento do grão, mais além da simples armazenagem.
“Enquanto que o próprio silo tem mudado pouco ao longo dos anos, o que tem mudado muito é o entorno, posto que antes o interesse estava simplesmente em armazenar o cereal e hoje em dia busca-se algo muito mais profundo, desde o acondicionamento, tratamento, a gestão, a traçabilidade do produto que vai dentro do silo. Porque em realidaed, o produto que contém vale muitíssimo mais que o próprio silo, por isto, é um valor enorme o que contém estas instalações.”
Faz 5 anos Gandaria criou o departamento de I+D+i para dar-lhe um enfoque diferente ao negócio e explorar novas linhas de negócio mais orientadas à gestão, tratamento e acondicionamento do grão. Segundo explica José Cabrera:
“Ao redor do silo há outras questões, como por exemplo a maquinaria de transporte, que serve para encher e esvaziar os silos. Aí temos um foco importante de desenvolvimento, porém talvez o mais interessante seja a digitalização de serviços, o querer dar-lhe ao cliente algo mais que uma pura armazenagem, contar-lhe como está sua instalação, que é o que tem dentro, a que nível, em que situação de umidade, em que situação de proteção frente a pragas. E neste campo é onde estamo-nos apoiando mais para o desenvolvimento de produto.”
Ademais do enchimento e esvaziamento do silo, também está o acondicionamento do grão, como pode ser a limpeza, o processo de secagem antes do armazenamento para a própria conservação futura. “Todos estes são processos com uma importância alta para a própria conservação futura do grão. Atualmente também formamos parte destes processos.”
Um dos produtos recentemente desenvolvidos pela equipe de I+d+i é SIWA, que já está no mercado, e que trata de levar no bolso a informação do que está ocorrendo na planta, através de um celular ou tablet.
José também explica que agora estão começando com desenvolvimentos mais ambiciosos, que consideram desde temas de traçabilidade até a própria gestão da planta.
“Há muita tecnologia por detrás da armazenagem. Temos que ter em conta que forma parte da alimentação básica de todo o planeta. Como consequência do aumento da população mundial, em proporção também há um crescimento das necessidades de armazenagem. Por isto consideramos que é um setor que nos próximos anos terá mais relevância. Não em Espanha, onde já estão as necessidades bastante cobertas, porém sim em outros países.”
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